terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Filme

Crise econômica e as pessoas com deficiência:  
  O Brasil tem mais de 24 milhões de pessoas com alguma deficiência, por ano o setor de serviços para  habilitação movimenta 1 bilhão de reais, no país. O ideal é comprar os produtos antes da crise para evitar, o aumento de preços.  

Inclusão do deficiente mental no mercado de trabalho:
  O trabalho para incluir o deficiente intelectual e um processo cooperativo e mútuo.
Margaret conquistou o primeiro emprego há dois anos, onde a APAE foi  intermediadora do processo. Em que o objetivo é uma ligação da parte teórica com a prática.

O Deficiente no mercado de trabalho

Desemprego, competitividade, discriminação. O mercado de trabalho está concorrido e para que o profissional consiga garantir o seu lugar precisa estar bem qualificado e sempre atualizado. A situação ainda é mais preocupante quando falamos em mercado de trabalho para pessoas portadoras de deficiências múltiplas, como física, visual, auditiva, mental ou orgânica. 
Poucas pessoas têm conhecimento, mas existe uma portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) de número 4.677/98 fundamentada no artigo 93 da lei número 8.213/91 que regula os benefícios da Previdência Social, bem como o artigo 201 do Decreto número 2.172/97, onde todas as empresas são obrigadas a ter em seu quadro de funcionários pessoas portadoras de deficiências.
A lei diz que empresas com até 200 funcionários tem que ter 2% de deficientes contratados, de 201 a 500 3%, de 501 a 1000 empregados 4% deficientes e mais de 1001 funcionários, 5%.
Infelizmente não existe nenhuma fiscalização no sentido de penalizar com multas em dinheiro as empresas que não cumprem a lei.Integrar não significa, porém, apenas encaminhar o deficiente mental para o mercado de trabalho.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

APAE do Distrito Federal

A APAE/DF é uma organização não-governamental sem fins lucrativos que promove a educação profissional e o encaminhamento de pessoas com deficiências intelectual e múltipla para o mundo de trabalho. Beneficiamos cerca de 620 pessoas, sendo 200 jovens acompanhados no mercado de trabalho e 420 aprendizes atendidos nos núcleos profissionalizantes da instituição em Brasília (sede), Ceilândia, Guará e Sobradinho. Filiada à Federação Nacional das APAEs, a APAE/DF faz parte do maior movimento do mundo em prol da pessoa com deficiência intelectual. O Movimento Apaeano, como é chamado, é formado por uma rede organizacional composta pela Federação Nacional das APAEs, 21 Federações nos Estados, 187 Delegacias Regionais e cerca de 2 mil APAEs espalhadas por todo território brasileiro. Todas as atividades realizadas pela APAE/DF são custeadas por meio da contribuição de sócios, doações diversas, promoção de campanhas e eventos, arrecadações pelo serviço de Telemarketing, comercialização de produtos, prestação de serviços e por parcerias estabelecidas com organismos internacionais, órgãos governamentais e empresas privadas.

Escrita significativa e muito bem ilustrada

A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é outra característica comum em quem tem deficiência intelectual. Essa imaturidade do sistema neurológico pede estratégias que servem para a criança desenvolver a capacidade de relacionar o falado com o escrito. Para ajudar, o professor deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos. A elaboração de relatórios sobre o que está sendo feito também ajuda nas etapas avançadas da alfabetização.
    Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.

Formas criativas para estimular a mente dos alunos com Deficiência Intelectual



De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Para o surdo, os primeiros passos são dados com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cegos têm o braile como ferramenta básica e, para os estudantes com limitações físicas, adaptações no ambiente e nos materiais costumam resolver os entraves do dia-a-dia.
     Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar. 
     São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz". 
     Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço.
      O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.

Orientação aos professores:


  • Aprenda tudo o que puder sobre Deficiência Intelectual
  • Procure saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os esforços no seu desenvolvimento.
  • Participe ativamente na elaboração do plano individual de ensino do aluno e plano educativo
  • Divida as tarefas novas em passos pequenos
  • Trabalhe com os pais

Orientação aos pais:

    ·          Procure saber mais sobre Deficiência Intelectual
    ·         Incentive o seu filho a ser independente
    ·         Atribua-lhe tarefas próprias e de responsabilidade
   ·         Elogie o seu filho sempre que consiga resolver um problema
   ·         Procure saber quais são as competências que o seu filho esta aprendendo na escola.
   ·         Ajude-o a reconhecer o dinheiro necessário para pagar as compras
·         Procure oportunidades na suas comunidades para que ele possa participar em atividades sociais.
·         Fale com outros pais que tenham filhos com Deficiência Intelectual
·         Não faltem as reuniões de escola, em que os professores vão elaborar um plano para responder melhor as necessidades do seu filho.
·         Não desista nunca de oferecer ajuda aos professores para que conheçam melhor o seu filho.

Como se diagnóstica a Deficiência Intelectual?


A Deficiência Intelectual, observando duas coisas: 
A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia.
O diagnostico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), já o funcionamento adaptativo deve ser objeto de observação e analise por parte da família, dos pais e dos educadores que convivem com as crianças.
Para diagnosticar a Deficiência intelectual, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum a maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da Deficiência Intelectual.

Quais são as causas da Deficiência Intelectual?

  Condições Genéticas:
           o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, ou ainda por outras razões de natureza genética. Alguns exemplos de condições genéticas propiciadoras do desenvolvimento de uma deficiência mental incluem a Síndrome de Down ou a fenilcetonúria;



 
  Problemas durante a gravidez:

           A deficiência mental pode resultar de um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afetem o desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com problemas de desenvolvimento mental.  



   Problemas ao nascer:
         Se o bebê tem problemas durante o parto, como, por exemplo, se não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.




   Problemas de saúde:

     Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados todos os cuidados de saúde necessários. A mal nutrição extrema ou a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.

O que é Deficiência Intelectual?


Deficiência Intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho  de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento dessas pessoas.
As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências  necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se a comer com autonomia.